SALTOS DE DESENVOLVIMENTO – parte 2

Agora vamos falar sobre os saltos… ah, os saltos…

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Gente, tem coisa mais linda que ver nossos bebês adquirindo novas habilidades? Aliás, vocês já pararam pra pensar o quão rico é o primeiro ano de vida em termos de desenvolvimento? Se arrastar, sentar, andar, falar… habilidades que vão nos acompanhar pela vida toda e que exigem um trabalho cerebral intenso, parte dessa maturação neurológica incrível pela qual passamos na infância!

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Os saltos de desenvolvimento, portanto, são essas fases, de aquisição de novas habilidades. E quando a gente aprende uma nova habilidade, faz o que? Ficamos animados e queremos testá-la o tempo todo! E como tudo na vida tem seu ônus e seu bônus, o que acontece? Junto com a excitação, vivenciamos angústias e receios. É natural termos “medo” do que é novo, né? No caso dos bebês, muitas vezes as mamadas ficam “bagunçadas”, assim como o sono (olheiras, pra que te quero?!). Nessas fases, os bebês buscam segurança (colo e peito, conhecem?), pq assim como nós, em uma situação nova, eles também passam por uma fase de adaptação!

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É difícil, minha gente? É. A gente às vezes fica perdidona achando que algué abduziu nosso bebê? Muitas vezes sim. Passa? Siiiiiiimmmm! A palavra de ordem é PACIÊNCIA. Se tu ta nessa agora, meu abraço apertado pra você!

Isa Crivellaro
Fonoaudióloga e IBCLC

Nossos bebezucos, em seu primeiro ano de vida, passam por fases chamadas picos de crescimento, que duram geralmente alguns dias, seguido de um retorno ao “padrão” anterior de mamadas. Essas são fases em que ocorrem esses estirões e, nada mais lógico (pro bebê) do que mamar mais nesse período, afinal, a ingesta tem de acompanhar esse ritmo mais acelerado de crescimento. 

Agora vamos lembrar da fisiologia relativa à produção de leite (entendendo a importância da livre demanda): nosso seio é uma fábrica de leite, confere? Como toda boa fábrica, vai produzir de acordo com a demanda, ou seja, quando há um aumento no estímulo (bebê mamando com mais freqüência, tô crescendo mais rápido nessa fase!), naturalmente haverá um aumento da produção. Resumindo: a livre demanda permite que a produção de leite materno se ajuste perfeitamente às necessidades do bebê em cada fase do seu crescimento. Não é demais, minha gente?! 

Isa Crivellaro 
Fonoaudióloga e IBCLC 

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