O cortisol é produzido pela glândula adrenal mas sua liberação é controlada pelo hipotálamo. Embora ele seja requerido na lactação, altos níveis de cortisol estão associados à um atraso na lactogênese II (a famosa descida do leite!). Sugere-se também que a presença de cortisol no leite humano possa diminuir a quantidade de células produtoras de imunoglobulinas (Wambach e Riordan, 2016).
Os níveis de cortisol na mãe e no bebê são similares e a exposição prolongada ao cortisol tem sido associada a uma redução da cognição e memória, problemas de atenção e de comportamento em crianças e depressão pós parto (Letourneau et al., 2011). Handlin e col. (2009), a partir dos seus achados, concluíram que a amamentação e o contato pele a pele estiveram associados a níveis reduzidos de cortisol. Sabe-se que a ocitocina, o “hormônio do amor” que é liberado durante a mamada, reduz os níveis de cortisol, resultando em maior tranqüilidade, menor pressão arterial e menos ansiedade.
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Isa Crivellaro
Fonoaudióloga e IBCLC