Quando uma criança chega ao mundo é totalmente compreensível que o pai queira participar de tudo que envolve a criança, inclusive alimentar.
Essa é uma justificativa bastante frequente dentre as famílias: Ah, mas se ele der uma mamadeira a noite, além de participar da alimentação, ainda tenho a oportunidade de descansar. As reflexões que deixo aqui são:
– A que custo? Sabemos que a mamadeira (AND a fórmula) podem atrapalhar (e muito) o estabelecimento da amamentação! Pra que arriscar? Pq não pensar nessa situação sob outra perspectiva, sendo o pai uma rede de apoio maravilhosa à mãe que amamenta, permitindo que ela descanse e dando todo o suporte necessário para que ela tenha condições de vivenciar da maneira mais leve possível esse período tão desafiador que é o puerpério?!
– São tantas as formas de interação entre pais e bebês! Colo, carinho, troca de fralda, banho… o ideal é que o bebê seja alimentado ao seio exclusivamente até os seis meses de vida!
Pais (e demais cuidadores) podem criar vínculos com a criança de inúmeras maneiras, para além da alimentação! Ademais, a partir dos seis meses e por um bom tempo o pai poderá participar da alimentação do bebê!
O melhor que um pai pode fazer no início da vida do bebê é SER APOIO! E vc, concorda com isso?