Uma das coisas curiosas que acontece quando nos tornamos pais e mães é a mudança nos temas das conversas em rodas de amigos. Nesse sentido, temas recorrentes e que geram dúvidas e ao mesmo tempo promove o relato de situações tragicômicas são o xixi e o cocô do bebê! E o melhor, não poderíamos imaginar como falar sobre isso se torna algo natural e corriqueiro (porque embora todo mundo faça, vamos combinar que não é das coisas mais confortáveis do mundo falar sobre nosso momento “no trono… hahahah) !!!!
Brincadeiras a parte, tanto as fezes como a urina podem nos dizer muito a respeito daquele bebê e sobre a qualidade das mamadas. Uma coisa que sempre digo em meus atendimentos é que muitas vezes é mais importante pra mim saber quantas fraldas de xixi aquela mãe troca por dia, do que quantos minutos aquele bebê fica no peito.
Pra ajudar mães e pais de primeira viagem a entender um pouco melhor essa questão, resolvi escrever esse post. É CLARO que essas informações, embora ajudem a ter uma noção melhor do que se esperar das fraldas dos pequenos, não substituem a avaliação do pediatra em situações de dúvida ou de alterações significativas tanto na diurese como na evacuação, ok?!
Durante os primeiros cinco dias de vida é comum notarmos uma mudança na coloração das fezes do bebê, que vai do preto ao amarelo. O primeiro cocô do bebê é preto e “pegajoso” e é chamado de mecônio ou fezes meconiais.
Quando o bebê elimina o mecônio e com o início da amamentação, é comum que o cocô fique mais líquido e nessa fase pode ter uma coloração esverdeada, lá pelo terceiro ou quarto dia de vida.
Lá pelo quarto ou quinto dia, as fezes começam a ficar amareladas e essa, em geral, é a condição mais comum que vemos nos bebês amamentados. De qualquer forma, é importante se ter em mente que pequenas variações podem ocorrer, sem que sejam, entretanto, sinal de que algo está errado. Ou seja, tais mudanças podem ser decorrentes da maturação gradual do trato gastrointestinal dos bebês.